São dois elementos cruciais que definem os projetos ERP/CRM falhados. O primeiro erro comum é querer mudar tudo ao mesmo tempo. Já viu este panorama antes? E a segunda falácia é permitir velhos hábitos e práticas no novo projeto. Também lhe soa familiar? Se for responsável pelo sucesso da próxima migração para uma nova versão ou uma implementação completamente nova, poderá recorrer à Metodologia MoSCoW. Esta ferramenta ajuda-o a limitar o âmbito das fases do seu projeto, ao mesmo tempo que evita que práticas e processos obsoletos se integrem no novo sistema.
Organizações de todo o mundo debatem-se com os utilizadores finais, que querem muito mais funcionalidades do que as que podem realmente ter. Além disso, tendem a sobrestimar as suas capacidades em termos de tempo disponível, foco, competências, persistência e motivação.
Um fator de sucesso igualmente crucial é a migração de velhos processos e práticas do antigo para o novo sistema apenas “porque sempre o fizemos dessa forma”. Este aspeto é especialmente ineficaz quando as organizações são forçadas a transformar os seus negócios para se manterem relevantes.
A força desta ferramenta reside no entendimento de que o sucesso começa com escolhas claras. Idealmente apoiado pela sua gestão. A ideia é convidar todos os departamentos a dividir as suas necessidades e preferências por estas 4 categorias. Pode ser útil criar algumas limitações por categoria em número ou valor para evitar que colegas inteligentes coloquem tudo no cesto do Must. Todos os requisitos que não se tornam parte desta fase têm uma nova oportunidade ao definir o próximo projeto fase. Mais uma vez com base no MoSCoW, claro!
Importante é concentrar-se na última categoria: o Won’t. Aqui é sensato incluir a administração das suas reclamações e inquéritos de satisfação do cliente. Afinal de contas, este conteúdo indica mais eficazmente os pontos de melhoria indicados pelo cliente.
As organizações que utilizam os princípios do MoSCoW têm substancialmente mais hipóteses de concluir com êxito os seus projetos. Então, porquê não implementar esta metodologia?
